Segue uma tradução resumida e adaptada das instruções do Ray Otus:
- Desenhe o Mapa. Use uma folha de hexágonos ou quadriculado se a representação acurada do espaço for importante (aka. se você for usar regras/mecânicas de viagem). Você também pode usar ferramentas de criação de mapas disponíveis online.
- Crie, pelo menos:
- Um assentamento de tamanho significativo (uma cidade, metrópole, capital etc)
- Dois assentamentos menores (acampamentos, vilas, fortificações etc)
- Uma área de difícil acesso (floresta, canyon, lixão radioativo)
- Um ponto de referência bem visível a distância (montanha, colina, torre)
- Um lugar misterioso a ser explorado
- Uma entrada de dungeon
- Crie uma tabela de possíveis encontros. Você pode usar como base uma tabela de 2d6, isto é, uma lista com 11 entradas numeradas de 2 a 12, que podem ser sorteadas usando dois dados comuns de seis lados. Ponha os encontros menos perigosos ou mais comuns nos números do centro e os encontros mais raros ou difíceis nos extremos da tabela. Esses encontros podem ser Monstros, NPCs ou eventos interessantes que acontecem pelo mapa.
- Dê uma estilizada no seu mapa. Manche de café, queime as bordas ou adicione alguma cor. Isso fará o seu mapa parecer um documento real e criar uma presença na mesa.
Enfim, é basicamente isto. Seu mapa não precisa ser necessariamente um hexcrawl, sinta-se livre pra usar o formato que achar melhor: pointcrawl, hexflower etc. Você pode misturar os itens de criação listados: o ponto de referência pode ser o lugar misterioso, a entrada da dungeon ou até mesmo o assentamento grande (uma capital, por exemplo). Outro formato possível é fornecer tabelas aleatórias que sirvam para gerar a região proceduralmente. Se tiverem mais sugestões podem jogar aí nos comentários.
Próxima semana: Dungeons!