INTRODUÇÃO:
Não entendi perfeitamente tudo que há neste jogo. Mas percebo que o desenvolvedor se dedicou bastante para produzi-lo, e isso é digno de admiração.
PONTOS POSITIVOS:
- Mecânicas diferenciadas. Este jogo é bem fora da curva, sendo diferente de qualquer outro jogo mostrado aqui na Game Jam. E, para mim, criatividade sempre é bem-vinda! Gostei de haver dois personagens jogáveis, e de ser possível trocar entre eles durante o jogo.
- História muito doida. Apesar de simples, a história que você colocou no início situa muito bem o jogador, fazendo com que saibamos o que estamos fazendo ali, no meio da floresta. E isso é algo bom, pois assim o jogo não fica vazio, fazendo parecer que há algo maior por trás dele.
- Gráficos simples e funcionais. Tudo neste jogo é bastante minimalista, mas ao mesmo tempo muito eficaz. Gostei da forma como você fez toda a apresentação deste game.
PONTOS NEGATIVOS:
- Créditos incompletos. Acho que faz muita falta o desenvolvedor do jogo dar créditos a si mesmo. Nas próximas Jams, eu sempre vou lembrar que joguei o jogo runner do coelho e do urso, mas jamais vou saber quem o criou. Se eu ver outro jogo seu, no futuro, nem vou conseguir fazer associar a você. Os créditos de um jogo não servem apenas para usar como obrigação de quando você pega recursos de outro lugar, como o opengamearts, mas sim para que o jogador saiba quem deve receber os elogios da obra.
- Mecânicas confusas. Troncos vermelhos dão vida, troncos verdes dão energia. Ou eu sou muito daltônico, ou eu sou burro, porque para mim, sinceramente, todo tronco que bateu na minha cara me tirou sangue. Somente na minha quarta tentativa que eu descobri algo que eu acho que seja o que estava tentando dizer no tutorial... o urso dá porrada nos troncos e, alguns deles dropam uns benefícios. Mas ainda assim, não consegui enxergar a cor deles. Aliás... quando eu descobri que o urso destruía os troncos com a patada, o coelho se tornou um peso morto na minha equipe.
- Demora para vir o chefe. Sim, ele fica somente a 1 minuto de distância, mas... eu morri tantas vezes, que demorei uns 10 minutos para enxergar a cor do chefe. E quando cheguei nele, eu não fazia a menor ideia de como machucá-lo. E quando eu morri................ eu voltei para o início. Acho que aqui poderia pelo menos haver um checkpoint, para que o jogador possa descobrir as táticas de luta com o boss na base da tentativa e erro. A punição pela morte foi forte demais, fazendo reiniciar praticamente desde a tela de título!
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Apesar de o jogo não ter funcionado tão bem comigo, pois eu sou ruim em runner, eu reconheço que este game é bem produzido e tem ideias legais. O autor (que eu não sei quem é, pois não vi nos créditos) está de parabéns!
Boa sorte na Jam!