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Esse jogo assim como outros Papers Please feitos em Jam, comete o mesmo erro, o de colocar muita coisa e achar que o jogador vai super achar divertido aprender um monte de pataquada de uma vez só, no caso da complexidade de Papers Please, ele vai apresentando de pouco a pouco cada mecânica de uma forma progressiva, onde você vai pegando o jeito aos pouquinhos, já aqui tem uma poluição de objetos ao mesmo tempo onde causa uma preguiça que é aumentada por conta da dificuldade em ter que ficar lendo o Walkie Talkie, que é impossível de ler completo se ele não estiver na sua mão, e enquanto você lê ele, o jogo te fala para experimentar e olhar as outras coisas, mas ai ou você lê o que esta escrito no Walkie Talkie, ou você experimenta as outras coisas. Outro ponto crucial é o programador ter gastado seu tempo de Jam, para implementar uma mecânica nada a ver de torcicolo, onde a câmera sempre volta pro centro, o que transforma numa experiência como se você estivesse brigando para controlar o jogador, acho que ter deixado a câmera livre, não implicaria e daria um desgosto a mais em ter que ficar lendo o Walkie Talkie e mexendo nas coisas. Meu pensamento final é que, o desenvolvedor tem a faca e o queijo na mão, ele tem tudo para fazer um jogo daora, mas falta nele uma organização e pensamento de JAM, uma organização para que você desenvolva um jogo simples, porem divertido, pq o complexo e algo cheio de coisas, não é sinônimo de qualidade, na próxima tente criar algo  simples e uma base solida, ai só depois você vai acrescentando o que atribui a qualidade do jogo, boa sorte, você tem muito potencial.

Muito obrigado pelo feedback. Concordo com todos seus pontos, principalmente que no momento me falta mesmo essa noção de jam que você diz, acredito que com o tempo vou aprendendo o que consigo fazer e em quanto tempo chego numa boa base. Agradeço pelo incentivo!