"Existe muito adormecido dentro das profundezas de cada um de nós. 

Os mais sábios entre os sábios contam a respeito de uma caverna ancestral cujas masmorras sussurram a verdade sobre tudo o que existe, sobre quem realmente somos, atraindo corações aventureiros geração após geração.

Enfrentar seus terríveis perigos seria uma tarefa de coragem e obstinação. A vitória conquistaria os quatro ventos, esculpindo capacidades majestosas, dominando o fogo da alma, contornando fraquezas e destruindo obstáculos como se fosse água. Despertaria a maestria sobre os quatro elementos.

Despertaria o dragão.

Será essa a razão pela qual tal caverna foi criada?

Existe muito adormecido dentro das profundezas de cada um de nós.

Cabe a você escolher: vai se contentar com a dúvida ou desafiar de uma vez por todas a Caverna do Dragão?"

A Caverna do Dragão é um módulo de fantasia medieval que pode ser adicionado em qualquer cenário à sua escolha. Tradicionalmente, ela parece uma masmorra muito perigosa, recém descoberta por uma guilda secreta de aventureiros de aluguel. 

Eu já iniciei a narração da criação dos personagens com alguns amigos através de um sistema de prelúdio via RPG por texto que você pode “asssitir ao vivo” assinando nosso canal no Telegram: https://t.me/cavernadodragaorpg

Seja bem vindo à Caverna do Dragão.

Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=gBE4yN3DVcs 

Board: https://app.milanote.com/1KDJfo1w6IY3bi?p=Kfx0fTeUp6G

Pinterest: https://br.pinterest.com/brunocobbi/a-caverna-do-drag%C3%A3o/

Pitch Points

Você vai conhecer uma guilda secreta. Os mascarados são famosos por todo o Multiverso. Enquanto alguns rimam sobre suas façanhas de heroísmo, outros sussurram rumores sobre não serem nada além de farsantes. Mesmo amplamente conhecidos, pouco se sabe sobre eles. Contudo, sempre que um mascarado adentra uma taverna, atrai a curiosidade e o interesse de todos os presentes. Agora chegou a sua vez de conhecê-los.

Você vai visitar o Reino. Repleto de portais para outras dimensões e aparentemente fora do fluxo temporal de outras realidades, seus desertos, florestas e pântanos são castigados pelo calor de quatro sóis durante o dia e protegidos pelo brilho de duas luas durante a noite. Orcs, fadas, anões e gnomos são escravizados por bruxos sombrios como o Vingador, Kelek e Kareena. Reis e rainhas como Rahmoud, Tasmira, Solinara, Syrith e Varen lutam pela segurança dos povos. Elfos são raríssimos. Não há clérigos, druidas ou deuses que observem por esse local cheio de santuários perigosos ou até secretos, como o Vale dos Unicórnios, o Deserto dos Escorpiões, as Cavernas de Gelo e o Desfiladeiro das Serpentes.

Você vai brandir uma Arma do Poder. A energia das armas do poder — os Totens — é cobiçada por todos os bruxos e feiticeiras do Reino. Capazes de se manter ativas por cerca de trezentos anos, elas rivalizam com fontes de pesadelos como o Warduke, o Demodragão e até mesmo a rainha dos dragões, Tiamat, e seu cruel algoz, o rei bruxo Vingador. Também estão profundamente relacionadas a locais místicos e proibidos como o Salão dos Ossos, o Portal do Amanhecer, o Mundo Subterrâneo e o famigerado Cemitério dos Dragões, para onde as feras mais temíveis do Multiverso se dirigem na hora de morrer.

Fontes de Inspiração

O desenho animado Caverna do Dragão. Um grupo de seis amigos se perde num reino fantástico e se aventura tentando encontrar um caminho de volta para casa. Eles recebem armas mágicas de um misterioso mentor, o Mestre dos Magos, mas atraem a atenção indesejada do cruel Vingador, que deseja roubar os poderes das armas para vencer Tiamat, sua arqui inimiga. Caverna do Dragão foi uma série de animação coproduzida pela Marvel, TSR e Toei Animation baseada no jogo de RPG Dungeons & Dragons. Ela estreou no Brasil em 1986 e segue em nossos corações e sonhos até hoje.

Titan, o mundo das Aventuras Fantásticas. Em 1994 foi a primeira vez que apanhei minha mochila, escolhi a melhor espada e preparei meus feitiços mais ferozes para mergulhar em regiões perigosas e selvagens em busca de glória e fortuna. Invadi a Cidadela do Caos, escalei a Montanha de Fogo e explorei as Cavernas de Gelo da Feiticeira da Neve. Descobri a Cidade Perdida de Vatos em meio à vastidão do Deserto dos Crânios. Singrei os Mares de Sangue como um bucaneiro audacioso. Cruzei infindáveis túneis vencendo a Prova dos Campeões. Tudo dentro dos livros-jogos. Criados pelos ingleses e traduzidos para 17 países, venderam mais de 15 milhões de exemplares. O formato era simples: um livrinho dividido em cerca de 400 trechos narrativos, através dos quais você navegava enquanto escolhia quais caminhos você, o protagonista, deveria seguir. O livro trazia um sistema simples de RPG e não tardou às histórias se conectarem para que um novo mundo começasse a nascer.

A História Sem Fim. Bastian Balthazar Bux é um garoto sonhador que usa a imaginação como refúgio para tudo que o entristece. Provas de matemática, brigas na escola e, especialmente, o recente falecimento de sua mãe. Um dia, a caminho da escola, é perseguido por valentões e se esconde numa livraria misteriosa. Lá ele descobre um livro sobre um mundo fantástico, habitado por seres magníficos como caracóis de corrida, gigantes comedores de pedras e até mesmo um dragão da sorte. Contudo, a Imperatriz Menina está morrendo. Junto com ela, todo esse mundo de criaturas maravilhosas está sendo devorado pela devastação do Nada e seus asseclas. O valente guerreiro Atreyu é a única esperança para salvar a imperatriz e impedir que Fantasia desapareça para sempre.

A estética dos games 8 e 16 bits, e toda a herança que eles deixaram em narrativa, pixelart e chiptunes. Fiz parte de uma geração inteira de crianças que cresceu num mundo pré-internet e viveu seus primeiros grandes épicos narrativos através desses pequenos microchips. A criatividade de times geniais dentro da Nintendo e da Sega preencheu nosso imaginário com um arsenal incrível de aventuras, heróis, monstros e locais fantásticos e nos divertiu, ensinou e emocionou com clássicos como Phantasy Star, Chrono Trigger, Flashback e Blackthorne.

O simulacionismo diegético brasileiro. Um movimento ainda jovem, oriundo de grupos e produtores de conteúdo e jogos (em sua maioria independentes) que se dedicaram a explorar, reviver e sofisticar os fundamentos dos jogos narrativos em busca da raiz do RPG, analisando profundamente o DNA que compõe a experiência lúdico-narrativa que somente essa linguagem de jogos é capaz de produzir.

Vale fuçar gaveta e resgatar trabalhos prévios?

Lutei bravamente até onde pude, mas as demandas do final de ano apertaram bastante e, mesmo com a extensão do prazo, precisei priorizar outras demandas e infelizmente não consegui fazer a submissão há tempo.

Contudo quero agradecer muito a todo mundo aqui, pois essa game jam ensinou técnicas que eu não conhecia, me ajudou demais a superar o luto pela Roleplayers e a voltar pro RPG com força, resgatando projetos muito valiosos, criando coisas muito legais e soltando a criatividade, jogando e narrando muito mais.

Como forma de contribuir, deixo aqui o link do meu documento de trabalho. Ele serve para quem quiser dar uma olhadinha no que criei até aqui e também para acompanhar enquanto eu termino o documento. Eu prometo que vou terminá-lo.

Feliz ano novo pessoal! #vem2021