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Por defeito, A Bruxa não está endividada - numa mão de cartas fora do baralho, ela deve ser um Joker misturado de um baralho diferente já muito usado.
Ela vive fora desse contrato social, sem dívidas nem credores, sem mestres ou vassalos.

Mas depois dos aventureiros regressarem da sua primeira aventura e ela ter comido a última das suas Pataniscas, o que fazer?

Os outros protagonistas vão ter que gastar dinheiro (que não têm) para se alojarem e comerem. Se não tiverem onde passar a noite, estarão a desafiar o perigo de irem parar à cadeia ou serem assaltados por bandidos, etc.
E quando quiserem partir à aventura, vão mesmo ter que se endividar para ter mantimentos e talvez contratar um guia para não se perderem como da última vez.

Eu imagino que a Bruxa dorme ao relento fora da civilização e come o que encontrar (os outros protagonistas perguntarão porque é que não podem fazer o mesmo), mas e quando for hora de comprar mantimentos para a próxima viagem? Aparece com mais Pataniscas no início da próxima sessão?
Ou será que tem mesmo que começar a contrair dívidas se se quer continuar a aventurar com os seus companheiros?

Claro que não há mais pataniscas quando elas acabarem, mas quando tu escolhes jogar de Bruxa, tu não queres saber de contar rações de comida. Todos os pertences que a Bruxa tem são um pretexto para contar uma história, no fundo é essa a "moeda" em que ela negoceia (e uma das razões pelas quais é o Ícone mais difícil de jogar). Esse movimento que ela tem distingue-a porque ela tem a escolha de como, quando e com quem se endividar. Será que vale a pena negociar com um mercador de Lugo quando ela tem acesso a forças ocultas que anseiam controlar o seu destino? E provavelmente ninguém em Lugo quer sequer olhá-la nos olhos, não é?