Bem interessante o protagonista desenvolvido e a forma de interface de comunicação com balões, gostei bastante do design dele e das animações conforme as ações. Não vi uma ligação clara entre o tema da Jam e o jogo desenvolvido. Entra muito mais na linha “não sei o que é” do que “não é o que parece”, mas considerei os elementos dos baús como uma aproximação mecânica ao tema. A jogabilidade é bem desenvolvida, gostei das ações de escorregar e de pulo com impulso nas paredes. O jogo demonstra intento de progressão de dificuldade e, proporcionalmente, necessidade de desenvolvimento de habilidade. Bem aplicado o minigame de abertura dos baús. Não achei adequada a opção de teclas de comando (nas duas alternativas: controlar movimentação nas setas, ou laterais na seta e pulo no A). Pular junto com a movimentação geral não é interessante, assim como deixar a movimentação pra mão direita e o as ações (pulo) para a mão esquerda. A apresentação visual dos níveis é boa, os feedbacks áudio visuais também, contudo senti bastante falta de uma trilha sonora para melhorar a ambientação. A base do jogo está muito bem implementada, totalmente funcional. Sugiro colocar trilha sonora e feedback auditivo para todas as ações, mudar o esquema de comandos para uma formato mais usual (ex.: opção de movimentação A,W,D,S replicado nas setas) assim a movimentação e as ações poderiam ser executadas de forma mais usual (movimentação base mão esquerda e comandos mão direita), replanejar melhor o design para que a dificuldade seja mais progressiva e talvez ajustar o pulo com limitação de impulso na parede (o personagem sobe continuamente em uma única face da parede se o botão de pulo é apertado repetidamente. Parabéns e obrigado por participar da Podquest Jam 2021.
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SrCevada, primeiramente obrigado pelo comentário e a riqueza do feedback, não sei descrever a sensação quando Mark foi mencionado como um dos finalistas da GameJam. Bom, em resposta:
1) O tema da Jam "Não é o que parece" na minha interpretação, foi uma mescla de quebra de expectativa/paradigma (Um baú contém um tesouro ou algo valioso) com o "não sei o que me aguarda no próximo baú" como os Mimic's em jogos de RPG.
2) Concordo que o controle da movimentação ficou falha porque tentei aplicar o máximo de desafios opcionais da Jam, não conter texto no jogo e também acessibilidade (No caso de Mark ser capaz de jogar com apenas uma mão) isso acabou gerando problemas na forma de passar a história e movimentação.
3) Também concordo que faltou um pouco mais de ajuste na parte de som do jogo, devido a correria de entregar sozinho tive que optar em concertar alguns bugs de game play e abri mão de um som de fundo pra melhorar a imersão ao ambiente.
4) O "pulo infinito" acabou sendo uma forma de facilitar a movimentação, em algumas fases tem a possibilidade de subir das duas formas mas para fins de jogo completo não é tão interessante, concordo também.
E por fim, deixo na página do jogo um pouco do enredo que tentei transmitir com Mark e mais uma vez muito obrigado!
Foi bastante difícil fazer apontamentos no seu jogo, está bem redondo. Eu entendi o tema como adequado, fiz esse apontamento pois agregaria mais no jogo se o tema fosse incorporado no design em geral, e não num elemento. Mark poderia ser qualquer jogo , e não um jogo sobre "não é o que parece". Não sei se consegui me explicar. Mas foi um dos jogos que eu mais gostei, excelente implementação e ótima jogabilidade, inclusive foi um dos 3 que eu indiquei como finalista.
Ah entendi melhor agora. Muito obrigado pela indicação e por ter curtido o game, eu havia até dado um tempo no desenvolvimento de jogos, considerei minhas decisões para o jogo foram ruins e que quem jogou nem chegou a termina-lo, mas com esse apoio dos jurados me senti resgatado. Vou me dedicar ainda mais na próxima Jam e voltar com os projetos!