Gostaria de parabenizar a criação deste péssimo ótimo jogo, no qual morri cerca de 1300 vezes. Parei de contar na casa dos 700.
Aqui vão alguns pontos à serem ressaltados.
Primeiro ponto (Controles). É o esperado, mas não combina com nosso velocista.
Segundo ponto (Física). Após pular todas as possíveis aulas de física em um ano e ter evitado completamente o contato com quaisquer atividades que envolvessem física na vida real, o desenvolvedor parte para à criação de um jogo em que o personagem principal, um sapo, ignora todas as leis da física.
Começamos pelo fato do personagem não ser afetado pela inércia. Um exemplo disso é que quando se aperta a tecla para movimentar, o personagem sai de um estado de repouso para à velocidade da luz num piscar de olhos e é capaz de parar instantaneamente sem efeitos colaterais. (Não sei se a velocidade foi proposital)
Normalmente um corpo não pode ocupar o espaço do outro, um exemplo disso é visto quando você tenta atravessar uma parede no jogo mas não é capaz. Mas, com a introdução dos Dashs essa teoria (que era um fato até então) cai por terra, pois ao usá-los, o personagem é capaz de atravessar quaisquer objetos [1], incluindo os espinhos, que matam o jogador. Mas ao tentar driblar a morte, o sapo perde uma de suas pernas, vira o saci e entra num estado de transcendência espiritual [2]. O que sobra no lugar de sua suposta "morte" não é mais um sapo, e sim um ser intangível, que nem mesmo os controles do GM podem o afetar, fazendo com que seja necessária a intervenção de forças maiores, como o famoso botão de Reset (R).
Terceiro ponto (Level design) - É de conhecimento comum que durante o desenvolvimento de um mapa ferramentas para medir sejam usadas, para que tudo se encaixe perfeitamente e seja possível desfrutar de um belo mapa.
Mas os mapas presentes no jogo não seguem o senso comum...
"Penso, logo está certo" Desenvolvedor Descartes.
E após pronunciar tais palavras de sabedoria, Descartes, que é um designer, poeta, e desenvolvedor de jogos, partiu para à criação de suas fases.
Não se dando o trabalho de testar, criou mapa ridiculamente pequenos para conter a velocidade do sapo velocista transcendental.
Quarto e último e ponto (Arte gráfica e música) Sapo genérico, fácil de encontrar milhares semelhantes à esse no Google (não é feio, mas não é la essas coisas). Música repetitiva e chata