Há saberes de outros tempos anotados em livros perdidos, gatafunhos indecifráveis deixados por quem levantou hipóteses e fez experiências. Há métodos para chegar à verdade quando esta não está à frente dos nosso olhos. Há técnicas que transformam matérias que julgamos imutáveis. E, incompreendido por todos, o Alquimista compreende esta ciência. Ou às vezes compreende, não é fácil pertencer a uma tradição de estudiosos que se fecham em torres ou caves para tentarem desmontar de que é feito o mundo. Por isso, o Alquimista viaja sabendo que noutros lugares há novas matérias e outras soluções. Ele representa a luz da razão perdida num mundo de fantasia. Perante o inexplicável, há sempre perguntas, hipóteses e experiências que não são impossíveis.